segunda-feira, 25 de junho de 2012

MONTEMOR-O-VELHO


O Castelo de Montemor-o-Velho localiza-se na Vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Coimbra, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, na margem direita do rio Mondego, à época junto à sua foz, no contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, constituiu-se em um ponto estratégico na defesa da linha fronteiriça do baixo Mondego, em particular da região de Coimbra. Foi, por essa razão, a principal fortificação da região, à época.
 

As primeiras referências documentais à povoação e seu castelo remontam ao século IX, quando Ramiro I das Astúrias e seu tio, o abade João do Mosteiro do Lorvão, o conquistaram (848). O soberano transmitiu ao tio estes domínios, com o encargo de defender o castelo, mantendo-lhe guarnição, cuja alcaidaria João entregou a D. Bermudo, filho de sua irmã, D. Urraca. Ainda naquele ano resistiu ao cerco que lhe foi imposto pelo califa de Córdoba, Abderramão II.
O foral de Montemor-o-Velho foi confirmado, alguns anos mais tarde, pelo conde D. Henrique, em data anterior a 1111, possivelmente em 1109, quando há notícia de novas obras no seu castelo.
 M O N T E M O R

Encontra-te Coimbra, quando importa
Tomar o rumo certo da Figueira,
Cidades dum Mondego, que transporta
Fartura, feita grão, que tens na eira.


Há filhos teus, ilustres, que no tempo
Gravaram, nos combates com valor,
Nas letras e viagens com talento,
A ouro esse teu nome "Montemor".

É muita a importância que, de antanho,
É dada à imponência do castelo
Por quem por perto passa e pode vê-lo.

E muito do respeito - e é tamanho -

Que sobra nas ameias das muralhas,
Foi ganho no aceso das batalhas.

Vítor Cintra
No livro: CONTRASTES



















Imagens retiradas da net... (Album António Barriga)

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